"UM EMPREGO PODE REPRESENTAR UMA SAÍDA PARA AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DE GÉNERO"

  • Os Prémios Compromisso reconhecerão o trabalho de diferentes pessoas e organizações sem fins lucrativos em temas relacionados com a integração laboral de mulheres que sofrem ou sofreram maus tratos e com a sensibilização sobre a violência de género
  • Como novidade este ano inclui-se um prémio jornalístico e um reconhecimento especial do júri
  • O júri dos prémios será formado, entre outros, pela Delegada do Governo para a Violência de Género, María José Ordóñez; o juiz Fernando Grande-Marlaska ou o cineasta e guionista e diretor do filme Rotas, Luis Lorente

 

Madrid, 17 de julho de 2017. Clece Social, o projeto social da Clece, convocou a III Edição dos Prémios Compromisso, galardões que pretendem reconhecer e impulsionar iniciativas sociais de ajuda a grupos desfavorecidos. Ao contrário das edições anteriores, desta vez os Prémios serão a nível estatal e serão centrados numa problemática concreta: a violência de género.

Como destacou hoje José Andrés Elizaga, Diretor de Comunicação e Relações Externas da Clece no ato de apresentação realizado nos Teatros do Canal (Madrid), a violência de género é “um grave problema com o qual estamos especialmente sensibilizados na Clece. Hoje uma entre 8 mulheres deste país vive numa tragédia permanente, uma verdadeira situação de isolamento pessoal.”

“Por isso acreditamos que todos podemos ajudar com algo, quer seja contribuindo para a crescente sensibilização social, tornando visível o problema, quer oferecendo saídas e ajuda para as mulheres maltratadas ou reconhecendo o trabalho que muitas pessoas e organizações fazem, referiu José Andrés Elizaga.”

Luis Lorente, Diretor de cinema que, é também o Presidente do Júri destes prémios, sublinhou durante o ato que “a violência de género responde a um “duplo C”: clandestinidade e continuidade”, explicando que ainda que o número de mulheres que sofre este flagelo nos pareça elevado, ainda há um grande número de mulheres na sombra que continuam sem denunciar a situação.

O objeto destes galardões é reconhecer o trabalho de diferentes pessoas e organizações sem fins lucrativos em temas relacionados com a integração laboral de mulheres que sofrem ou sofreram maus tratos e com a sensibilização sobre a violência de género.

Nesta III Edição foi formado um júri composto por destacadas personalidades do mundo institucional e da sociedade civil relacionadas com a luta contra a violência de Género, como sejam: María José Ordóñez, Delegada do Governo para a Violência de Género; Lucía del Carmen Cerón, Diretora do Instituto da Mulher e para a Igualdade de Oportunidades; Ángeles Carmona, Presidente do Observatório contra a violência doméstica e de Género; Marta Ariño, Conselheira Delegada de G+J España; Luis Lorente, Diretor de cinema e Guionista e Diretor do filme Rotas; Fernando Grande-Marlaska, Juiz, Gemma Nierga, Jornalista e Cristóbal Valderas, Presidente da Clece.

Luis Lorente, que é também o Presidente do Júri destes prémios sublinhou que “a violência de género responde a um “duplo C”: clandestinidade e continuidade”, explicando que ainda que os números nos pareçam elevados, existe um grande número de mulheres que continua sem denunciar a situação.

Dessa forma, a III Edição dos Prémios Compromisso terá as seguintes categorias:

  • Prémio para o Melhor Projeto Social relacionado com mulheres vítimas de violência de género realizado por entidades sem fins lucrativos. Nesta categoria serão premiados os três melhores projetos selecionados pelo júri com uma dotação económica de 10.000 euros cada um.
  • Prémio para o Autor do Melhor Trabalho Jornalístico relacionado com a violência de género. Um único prémio que será dotado com 7.000 euros.
  • Prémio Especial do Júri para a Personalidade mais relevante na luta contra a violência de género, que será selecionada pelo júri.

A receção das candidaturas dos prémios está aberta até ao próximo dia 20 de setembro para todas as organizações sem fins lucrativos e profissionais da comunicação que queiram participar.

Fruto de um compromisso

As mulheres vítimas de violência de género é um dos grupos em que se focaliza o projeto social da Clece, Clece Social, e sobre o qual a empresa está especialmente sensibilizada. Além de gerir as casas de acolhimento para a administração pública, a Clece desenvolve iniciativas de consciencialização como os Fóruns pela Integração, que são organizados em diferentes Comunidades Autónomas para falar sobre os problemas deste grupo; campanhas com motivo do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher e está envolvido em projetos institucionais tão importantes como “Há Saída”.

A empresa realiza também um esforço na integração laboral de pessoas deste grupo. Atualmente, mais de 170 mulheres que sofreram a violência machista formam parte ativa do quadro da Clece. “Tentamos apoiar estas mulheres facilitando-lhes a sua inserção no mercado laboral, ajudando-as assim a recuperar a sua autoestima, autonomia pessoal e independência económica. Uma oportunidade laboral, longe do seu ambiente, onde desenvolver e construir uma vida nova, o que, em muitos casos, pode proporcionar uma saída para o problema”, afirma José Andrés Elizaga.O trabalho de apoio e integração das vítimas de violência de género da Clece recebeu o reconhecimento pelas mãos do Presidente do Governo em 2016 e foi também a única empresa convidada pela ONU para apresentar o seu modelo de integração de mulheres vítimas de violência de género.

Mais informação e bases dos prémios