A Comissão da Deficiência no Congresso visita o trabalho realizado pela INTEGRA CEE na Endesa

A Comissão da Deficiência no Congresso visita o trabalho realizado pela INTEGRA CEE na Endesa

  • Encontro institucional para conhecer de perto o trabalho que a Integra CEE realiza na inclusão sociolaboral de pessoas com diversidade funcional
  • O sector dos CEE gera mais de 70% de emprego para as pessoas com deficiência no nosso país

Representantes da Comissão da Deficiência no Congresso visitaram a sede da Endesa em Madrid para conhecer de perto o trabalho realizado pela Integra Centro Especial de Empleo, Integra CEE, na inclusão laboral de pessoas com diversidade funcional.

Ao encontro institucional, realizado no dia 26 de janeiro, participaram por parte da Comissão os deputados do Grupo Parlamentar dos Cidadãos, Sergio del Campo Estaún, Deputado da Comissão Emprego e Segurança Social do Congresso dos Deputados; Tomas Marcos, Senador e responsável pelas Políticas de Deficiência na Assembleia de Madrid; e Francisco Cano Fuster, Deputado por Alicante. O encontro também contou com representantes da Associação de Centros Especiales de Empleo de Madrid, ACEEM; da Confederación Nacional de Centros Especiales de Empleo, CONACEE; Endesa e Clece.

Integra CEE, como parte da Clece, explicou aos assistentes, o trabalho global da empresa na integração de pessoas com diversidade funcional graças ao qual, dos 71.982 empregados da Clece, 6926 pertencem a este grupo. Um trabalho em que a Integra CEE tem vindo a assumir um protagonismo crescente. Atualmente presta serviços a 269 empresas e instituições e tem mais de 2600 trabalhadores, dos quais 87% apresenta algum tipo de deficiência, muito acima dos 70% que a regulamentação estabelece para este tipo de empresas.

Para levar a cabo esta atividade, Juan José Laguna, diretor-geral do Grupo Integra, destacou o “imprescindível” papel da Unidade de Apoio formada por 58 empregados. “Favorece a criação de um ambiente positivo para a inclusão, deteta necessidades e resolve qualquer problema que possa surgir, desde a seleção do empregado, à sua incorporação, passando pela formação e o desempenho laboral. Só em 2015, levou a cabo 12.506 ações sociolaborais” explicou.

Por outro lado, a Endesa partilhou a sua experiência na incorporação da Integra CEE para a gestão dos seus serviços auxiliares sublinhando “o nível de qualidade alcançado ao tratar-se do serviço mais bem valorado pelos clientes internos” Finalizada a sessão explicativa, foi efetuada uma visita à equipa de trabalhadores encarregada de realizar estes serviços. Os participantes puderam intercambiar assim, impressões na primeira pessoa com os empregados sobre a sua experiência laboral no centro especial de empleo.

A visita evidenciou a situação de desigualdade no emprego que as pessoas com deficiência vivem no nosso país, onde as taxas de desemprego e inatividade são mais altas entre a população com deficiência que entre a população sem deficiência e situam-se acima da média europeia. Só um em cada quatro trabalhadores com deficiência tem emprego. Neste âmbito, é essencial o papel do sector dos CEE, como instrumento imprescindível de geração de emprego para as pessoas com deficiência, já que mais de 70% dos trabalhadores com deficiência que trabalham atualmente, fá-lo num CEE.