A Clece une a sua voz ao clamor social contra a violência de género

A Clece une a sua voz ao clamor social contra a violência de género

A «Clece Social», o projeto social da Clece, aderiu à comemoração do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres com a realização de duas campanhas de sensibilização em que contou com a participação de clientes, empregados, colaboradores e beneficiários dos seus serviços.

Naquele que já é o terceiro ano em que a Clece realiza uma campanha específica para o dia 25 de novembro, foram promovidas duas iniciativas: na Andaluzia e nas ilhas Canárias (Espanha), a campanha «No te Calles» (‘Não te Cales’), ao passo que nas restantes delegações se deu continuidade a «Una Vida sin Violencia, Una Vida con Respeto» (‘Uma vida sem violência, uma vida com respeito’). Ambas as iniciativas contaram com a participação de mais de 45 000 pessoas que alçaram a voz contra a violência machista e manifestaram o seu apoio às vítimas.

«Um dos objetivos do projeto é sensibilizar a sociedade para a difícil realidade dos coletivos mais vulneráveis, e as mulheres que sofrem maus-tratos são um dos grupos mais desprotegidos. É por isso que já promovemos há três anos esta campanha, que se realiza no dia 25 de novembro. Mas a questão não se limita a uma data. O nosso compromisso contra a violência de género prolonga-se durante todo o ano com iniciativas de sensibilização, mas também através da integração laboral das vítimas», afirmou José Andrés Elizaga, diretor de Comunicação da Clece.

Hospitais, creches, lares de idosos, estabelecimentos, escritórios e entidades públicas… Foram muitos e diversos os lugares, e muito distribuídos geograficamente, que acolheram as campanhas da Clece, levando a cabo atividades como concentrações, workshops, palestras, murais, lonas e laços, stands informativos e a distribuição de materiais.

Quebrar o silêncio

Sob o lema «No te calles» (‘Não te cales’), durante a semana passada desenvolveram-se várias ações na Andaluzia e nas ilhas Canárias (Espanha). Em Tenerife, entidades como a Presidência das ilhas Canárias, o Hospital de La Candelaria ou o Centro de saúde San Sebastián reuniram-se em La Orotava, e em Las Palmas, o Hospital Materno Insular, o Hospital Negrín e o Serviço Municipal de Assistência ao Domicílio. Para simbolizar a necessidade de acabar com o silêncio, algumas das concentrações foram acompanhadas pelo som de apitos, entre as quais, as realizadas pelos idosos do centro Acaymo, na catedral de San Cristóbal de La Laguna, ou pelos próprios funcionários da Direção Geral da Clece, nas ilhas Canárias.

Na Andaluzia, esta campanha teve também uma grande adesão. Os hospitais de Torrecárdenas, de La Inmaculada e de Poniente, em Almeria, e o de Puerta del Mar, em Cádis, instalaram stands informativos. Na Universidade de Málaga foram distribuídos mais de 3 000 autocolantes e 1 500 óculos, e todos os interessados puderam escrever uma mensagem para expressar o seu apoio. Noutros locais, como na Residência de estudantes Andalucía e em creches, realizaram-se workshops sobre igualdade e prevenção da violência de género com estudantes e profissionais. Em Córdova, contou-se com a participação do Pavilhão Municipal de Desportos de Montilla e com os Serviços de Assistência ao Domicílio La Rambla, Doña Mencía, Torrecampo, Pozoblanco e Rute. No Pavilhão Municipal de Desportos de Montilla, as equipas da zona realizaram jogos de futebol e basquetebol femininos a favor da igualdade e contra a violência de género. Em Sevilha, «No te calles» (‘Não te cales’) chegou ao Parque Empresarial Torneo e à Faculdade de Direito, onde a Clece tomou lugar nas jornadas «Nuevas formas de violencia de género» (‘Novas formas de violência de género’).

Uma vida sem violência, uma vida com respeito

A campanha «Una Vida Sin Violencia, Una Vida con Respeto» (‘Uma vida sem violência, uma vida com respeito’) estendeu-se a muitos outros pontos da geografia espanhola, abrangendo um vasto programa de ações de sensibilização. Realizaram-se jornadas em Barcelona, em colaboração com a Fundação ARED, a qual teve oportunidade de explicar o seu programa «Integración socioprofissional de mujeres víctimas de violencia de género» (‘Integração socioprofissional de mulheres vítimas de violência de género’). Também se realizaram jornadas em Valência, junto ao Hospital Geral de Valência, que deram lugar a uma reflexão sobre o papel dos homens na luta contra a violência de género.  No Hospital de Elda, assim como no Hospital Geral Universitário de Alicante, teve lugar a distribuição de materiais informativos e da campanha.

Especialmente comovedoras foram as atividades que contaram com a participação de crianças. Na Escola Municipal Globo, de Valladolid, levou-se a cabo a iniciativa «Plumas para la igualdad» (‘Penas para a igualdade’), que consistiu em três ações de sensibilização em colaboração com as famílias e que contou com a assistência da vereadora de Educação, Infância e Igualdade da Câmara Municipal de Valladolid, assim como da Associação de Mulheres La Rondilla. Já na Escola Infantil Municipal Fantasía, de Huerta del Rey, um grupo de mulheres, vítimas de violência de género, foi convidado a narrar o conto «Rosa Caramelo» com sombras chinesas.

Quanto à participação das pessoas de mais idade, o lar de idosos e centro de dia de Atsobakar, em Lasarte-Oria, convidou os residentes, familiares e trabalhadores da instituição, bem como o Centro Cívico da Mulher e o grupo Ganchineando Estella, a elaborarem quadros de 20×20 em tricô e crochê. O lar de Venta de Baños celebrou um encontro intergeracional com as crianças da primária do colégio Sagrado Corazón dessa localidade de Palência (Espanha).  Em Múrcia, através do Serviço de Assistência ao Domicílio, organizou-se uma concentração que deu lugar à leitura de um manifesto na praça da Câmara Municipal.

Como não podia deixar de ser, os funcionários da Clece também participaram ativamente. Em Barcelona, os funcionários da Clece que se encontram no Hospital Universitário de Bellvitge, no Hospital Broggi, no Instituto Catalão da Saúde e no Serviço de Transporte Escolar do Consell Comarcal usaram, durante o dia 24, peitilhos brancos e lilases para darem visibilidade ao problema. A maior parte dos centros de trabalho da Clece suspenderam as atividades durante uns instantes para tirarem uma fotografia de grupo.

Fruto de um compromisso

As mulheres vítimas de violência de género são um dos coletivos em que o projeto social da Clece, «Clece Social», incide, e em relação ao qual a empresa é especialmente sensível. Além de administrar casas de abrigo em nome da administração pública, a Clece leva a cabo iniciativas de consciencialização, como os Fóruns pela Integração, organizados em várias comunidades autónomas a fim de discutir os problemas deste coletivo, e colabora com projetos institucionais tão importantes como o «Hay Salida» (‘Há saída). A empresa realiza, também, esforços pela integração laboral das pessoas deste coletivo. Hoje em dia, mais de 180 mulheres que estiveram sujeitas à violência machista fazem parte ativa do quadro de pessoal da Clece. O trabalho de apoio e integração de vítimas de violência de género da Clece foi reconhecido, em 2016, pelo Presidente do Governo de Espanha, e cabe destacar que a Clece foi, também, a única empresa convidada pela ONU para apresentar o seu modelo de integração de mulheres vítimas de violência de género.