“A especificação é fundamental para favorecer a inclusão laboral”

“A especificação é fundamental para favorecer a inclusão laboral”

• Esta foi uma das conclusões de Cristóbal Valderas, Presidente da Clece, que destacou também que “a obra social por excelência é o emprego”

• Em Aragão, 14% do quadro de pessoal da Clece são pessoas procedentes de grupos vulneráveis

“O emprego é a solução para a integração social dos grupos vulneráveis”, esta é uma das principais conclusões extraídas do VII Fórum “Clece pela Integração” realizado no passado dia 15 de junho no auditório CaixaForum de Saragoça sob o lema “Uma ponte para o emprego”.

O Fórum, organizado pela empresa Clece, congregou diversos representantes da Administração Pública, empresas privadas, agentes sociais, assim como uma pessoa em representação dos grupos vulneráveis, com o objetivo de debater fórmulas para melhorar a empregabilidade e derrubar barreiras a que têm de fazer frente as pessoas com deficiência, em risco de exclusão social ou as vítimas de violência de género para aceder a um emprego.

O evento contou com a participação de Teresa Sevillano Abad, Diretora-Geral da Igualdade e Famílias do Governo de Aragão; Recaredo García Gaspar, Chefe do Serviço de Promoção do Emprego, INAEM, Governo de Aragão; Soledad Bolea Bosque, Chefe da Secção de Programas de Igualdade da Casa da Mulher do Município de Saragoça; Beatriz Gutiérrez, Coordenadora Regional em Aragão da Fundação Adecco; Ibtisam, trabalhadora da Clece do Serviço de Assistência ao Domicílio de Saragoça e Cristóbal Valderas Alvarado, Presidente da Clece.

O encontro evidenciou a necessidade de impulsionar alianças entre a empresa privada e a Administração Pública para reduzir as taxas de desemprego dos grupos vulneráveis.

Ibtisam, trabalhadora do Serviço de Assistência ao Domicílio de Saragoça, encontrou na Clece uma oportunidade laboral e hoje está convencida de que o seu trabalho não só está a permitir desenvolver-se profissionalmente, como também lhe deu a oportunidade de uma nova vida junto do seu filho. Para ela, “o emprego, para uma mulher, dá-lhe valor e energia, a capacidade de continuar a lutar pelo que quer, ter objetivos, melhorar a sua autoestima e não render-se para continuar em frente”.

“Não é a mesma coisa contratar e integrar. Na Clece as pessoas de grupos vulneráveis integram-se, tornam-se embaixadoras da marca. Ter pessoas como Ibtisam torna-nos melhores. As 7200 pessoas destes grupos integradas são uma bendição. Por isso, falamos com esta paixão e queremos continuar a crescer com a administração pública para dar mais oportunidade a mais gente”, afirma Cristóbal Valderas Alvarado, Presidente da Clece.

Teresa Sevillano Abad, Diretora-Geral da Igualdade e Famílias do Governo de Aragão, comentou que “em Saragoça vivemos muito tempo de costas para o Ebro e hoje temos muitas pontes, hoje não devemos virar as costas às pessoas mais vulneráveis, pela dignidade a toda a sociedade, devemos estender pontes ao emprego para favorecer a sua integração.”

Por outro lado, Recaredo García Gaspar, Chefe do Serviço de Promoção do Emprego, INAEM, do Governo de Aragão, referiu que “deve-se favorecer com medidas a inclusão destes grupos e as subvenções são fundamentais para fomentar o emprego, senão seria mais difícil. Em Aragão fazemos um trabalho de sensibilização lembrando às empresas a obrigação de cumprir a Lei Geral de Deficiência. Os serviços públicos de emprego têm que estar ao lado das empresas”.

Soledad Bolea Bosque, Chefe de Secção de Programas de Igualdade da Casa da Mulher do Município de Saragoça, comentou que “é importante a educação da igualdade, sem discriminação, apoiando e formando as mulheres. O setor público e privado devem juntar forças para apoiar estas mulheres e conseguir que se insiram. O trabalho de empresas como a Clece, que têm presença em toda a península, podem dar uma oportunidade laboral a pessoas vítimas de violência de género para mudar de cidade e afastar-se, por sua vez, do seu parceiro”.

Nas palavras de Beatriz Gutiérrez, Coordenadora Regional em Aragão da Fundação Adecco “o emprego é a pedra angular para que os grupos vulneráveis saiam da exclusão. Além disso acrescentou, “temos de romper estereótipos e educar as futuras gerações para fazer com que nas empresas se valorize as pessoas pelo que sabem fazer e isso começa com currículos cegos”.
No final do fórum, todos os oradores incentivaram a Clece a continuar a integrar grupos vulneráveis e a organizar eventos deste tipo que promovam a sensibilização.

Construindo pontes pela integração

O VII Fórum Clece pela Integração enquadra-se na Clece Social, o projeto social da empresa, dirigido para melhorar a empregabilidade, integração, sensibilização e cuidado de grupos socialmente desfavorecidos como pessoas com deficiência, pessoas em risco de exclusão social, mulheres que sofrem de violência de género e jovens desempregados de longa duração; assim como grupos com especiais necessidades de assistência como crianças e idosos.

Este forte compromisso social da Clece tornou possível que, este ano, em que a empresa cumpre o seu 25.º aniversário, 9,6% do seu quadro de pessoal proceda deste grupos. Dos seus 71 982 empregados a nível nacional, 6926 trabalhadores são de integração. No caso de Aragão, a Clece conta com 1712 empregados, dos quais, 14% são pessoas procedentes de grupos vulneráveis.

Galería VII Foro por la Integración